As mais belas coisas do mundo, por Rita Freire

Se eu fosse...queria ser?

Se fosses um papagaio,

Preferias viver na floresta

A voar livre e em festa

Mas com vários predadores à perna?

Ou preferias viver em cativeiro,

Dentro de uma gaiola ou de um celeiro

Mas com comida para o ano inteiro?

Ou preferias uma vida de aventura,

Num barco de piratas a navegar

E tesouros procurar?

Se eu fosse um cão

Queria ser de competição

Para ter as  vitórias na palma da mão.

Ou seria um belo cão da aldeia

Para andar livre com sangue a correr na veia?

Se eu fosse uma borboleta

Gostava de voar bem alto

Para encontrar lugares bonitos

Passear pelo jardim

E correr no campo sem fim

Gostava de encontrar flores raras

Bichinhos engraçados

E visitar países encantados.

Se eu fosse um coala

Gostaria de subir às árvores.

Comer folhas variadas,

De diversos sabores

E agradáveis odores.

Se eu fosse uma Tartaruga,

Gostaria de muito passear

E de nadar nas profundezas do Mar 

  

Se eu fosse um cão

Seria muito engraçado.

Teria uma casa 

Como a do caracol.

E usava chapéu para me proteger do sol.

Se eu fosse cantora,

Queria inventar músicas de encantar,

E muitos fãs conquistar,

Ser famosa é o que mais queria,

E fazer muitos concertos,

De noite e de dia.

Se eu fosse uma gata

Queria ser muito meiga

Ser tratada com ternura

Para me sentir segura! 

Se eu fosse um sapateiro

Faria calçado brasileiro,

Inventaria lindos modelos

E a custar pouco dinheiro!

Se eu fosse um dragão

Queria ser um campeão

Conquistar grandes vitórias

E guardar boas memórias

Andar livre pelo ar

Com outro dragão a par!

Se eu fosse um porquinho-da-índia

Numa gaiola, não gostaria de estar

Queria ser forte e rápido

Para no deserto poder andar!

  

Se eu fosse uma cantora

Teria de ser trabalhadora

Não teria uma empregada

Mas seria muito organizada.

Faria as minhas próprias canções

Mas claro, não diria palavrões

Lindas melodias, ia eu cantar

Para as minhas fãs agradar!

Se eu fosse bibliotecária

Saberia muito, com certeza!

Estudava e lia todo o dia.

Seria dona de grande riqueza,

A riqueza do Saber;

O Saber que os livros dão,

A todos que os queiram ler.

Alunos do 4º ano da Escola E.B.1 de Carquejido